A Alento nasce de um resgate. Inicialmente, eu acreditava que era o resgate de um sonho de criança, mas, durante o caminho até ela se materializar, pude perceber que, na verdade, foi um resgate de mim mesma, das coisas que perdi durante a adolescência até chegar à fase adulta, descobertas de coisas que nem sabia que tinha, enquanto me desfaço, aos poucos, do peso do olhar dos outros.
As peças são diretamente afetadas pelos meus sentimentos, enquanto sou abraçada por todo o processo de criação e desenvolvimento. Nessa simbiose, transformo sentimentos em roupas, acolhendo as pessoas ao vestir e acendendo o seu sol interior.
Nessa trajetória de autodescoberta, que é infinita, pretende-se tocar as pessoas, estimulando-as a caminhar em sua direção, ao reencontro de si mesmas, das coisas que nem sabiam que tinham, das coisas que foram esquecidas pelo caminho.
Buscando não ser apenas uma roupa, mas parte da identidade de ser, estar e existir de quem a usa, a marca cria peças para mulheres fortes, que não têm medo de olhar para si, que se expressam e se acolhem através das roupas, utilizando a moda como um meio de se firmar e reafirmar enquanto ser.
Além de ter essa conversa íntima e gostosa com as pessoas que toca, a marca busca respeitar todo o processo de criação, desenvolvimento e produção de uma roupa, e se propõe a usar tecidos de baixo impacto ambiental e mão de obra local, fomentando, assim, a economia da região em que está inserida, em Pederneiras, interior de São Paulo.
Alento significa “condição da pessoa que demonstra coragem; excesso de vigor; força ou vontade de realizar algo; dar conforto; consolo em algo que ainda vale a pena acreditar”; e o que vale mais a pena acreditar, senão em nós mesmas?
Se encontre, se olhe, se sinta e vem... vem viver algo em que vale a pena acreditar!